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Se permitir um passo a mais que nossos pais e familiares

  • Foto do escritor: Débora de Cássia Martins
    Débora de Cássia Martins
  • 28 de dez. de 2021
  • 1 min de leitura

Às vezes nos limitamos a crescer na vida, iniciando um novo projeto, fazendo nossas escolhas, bancando nossos desejos por causa de uma voz que ressoa em nosso ouvido: “Se meus pais não tiveram oportunidade na vida eu também não posso”. Bom, não adianta argumentar com essa voz dizendo que podemos crescer ou que merecemos uma vida diferente. A culpa e outros sentimentos envolvidos podem não aceitar conversa. Aí é preciso sentar e bater um papo com o que nos atravessa.

Em todo caso, algo pode se movimentar por dentro se pudermos ver que nosso crescimento pode ser usado a favor de nossos pais e para a família (e o legado) que eles deixaram. Se eu cresço, se me permito alegrias, se me permito cuidar de mim e alcançar o que intenciono os frutos disso serão compartilhados em comunidade.

Acompanhado desse pensamento de não poder crescer pode vir um sentimento de que estamos sendo egoístas. Mas egoísmo mesmo é se fechar a um crescimento pensando apenas em si. E todos os outros que ganharão com o seu progresso?

Quando uma macieira dá maçãs uma comunidade toda se alimenta dela: pássaros, minhocas, insetos que vivem no solo, humanos que estão perto dela e até outros que estejam longe, animaizinhos que curtem uma maçã e o solo que é adubado para outras plantas e flores crescerem.

Os frutos nunca são apenas para nós. São para o mundo. São para muitos.

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