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Aprender a viver e moletons

  • Foto do escritor: Débora de Cássia Martins
    Débora de Cássia Martins
  • 28 de dez. de 2021
  • 1 min de leitura

A vida é um contínuo fluir. Um ir e vir de pulsões, de posições, de energias, de ondas. Ficar estagnada é como se congelássemos as estações num eterno verão ou num eterno inverno. Ambas estações, se estagnadas, matarão as plantas e a vida da terra.

É confortável estar quentinho dentro de um moletom, mas ficar com ele durante o verão nos tira a possibilidade de colocarmos um biquíni e aproveitarmos o mar - até porque ir ao mar se banhar de moletom dificulta a experiência. Se abrir para a temperatura da água, para a textura da areia requer uma desconstrução: tirar o moletom e o tênis, colocar uma roupa de banho, se atrever a ficar descalço na areia. E experimentar o mar é desconstruir a concepção de que só piscina dá para banho, a fim de se abrir para vivenciar o ir e vir das ondas.

E assim é em tudo aquilo que nos envolvemos (e somos envolvidos) : maternidade, paternidade, se construir como um profissional, ser aluno, iniciar um novo estudo ou um novo projeto. Experimentar qualquer coisa apegados aquilo que é passado é usar o moletom na praia no sol de 45 graus.

E isso é saúde mental: expandir os pensamentos, expandir quem somos, desconstruir aquilo que trazemos que às vezes está bem engessado, mesmo com medo, mesmo com inseguranças, mesmo sem saber onde pisar ou onde o caminho vai dar. É um arriscar e confiar.

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