Se relacionar envolve coragem, já que se fechar para evitar possíveis feridas é mais fácil.
É preciso coragem para comunicar, para ouvir e compreender, mesmo quando a verdade é difícil de enfrentar.
É preciso coragem para reconhecer que o outro também falha, que não é perfeito, que tem coisas que não compreende e que custa entender, que tem chulé, mal hálito e cc.
É preciso coragem para poder ver quando as nossas atitudes machucam o outro e quando somos nós parte da dor sentida na relação; que roncamos a noite, temos bafão e feijão entre os dentes.
É preciso coragem para conversar com sinceridade e construir um caminho a dois, sempre cuidando da comunicação e dos desentendimentos.
E mais coragem ainda é preciso para reconhecer o momento de seguir em frente porque a relação já não tem reparo, por mais que o outro use Tênis Pé e a gente Listerine. Aí é preciso coragem para passar pelo luto, para aprender com a experiência e se permitir abrir para outras relações apesar da dor sentida.
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