Tudo é sempre novo, mas ver o novo depende da capacidade de quem vê
- Débora de Cássia Martins
- 24 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
O que faz os dias não serem os mesmos é a capacidade que temos para nos abrirmos curiosos diante do que aparece rotineiramente.
Há sempre uma maneira diferente para olhar uma situação, fala, objetos, gatos e pessoas.
Aquilo que surpreende mora escondido onde os olhos passam com rapidez “por já saber o que ali mora”.
Talvez essa seja uma das alegrias que o ofício de escutar alguém (e suas narrativas) oferece. Ao contemplar os olhos daquele que chega há apenas uma única certeza: os olhos nunca são os mesmos, eles mudam dia a dia.
Para ouvidos curiosos há sempre uma palavra nova, um olhar diferente que levanta uma questão.
O encontro, as palavras, a textura, o sabor nunca se repete. Tudo é sempre novo. Mas ver o novo depende da capacidade de quem vê.

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