Filme: Avatar O caminho da água
- Débora de Cássia Martins
- 18 de dez. de 2022
- 2 min de leitura

A mensagem principal que me ficou foi de como o ser humano pode destruir a Natureza em nome da ganância. O quanto perdemos o equilíbrio sem considerar o todo. Quando penso em saúde e bem-estar emocional esse contexto faz todo sentido. Hoje o que mais vemos é a busca desmedida por algo externo sem consideração com no emocional e com a vida afetiva.
Muitos vivem para o trabalho, buscando metas mil (agora em Dezembro as metas triplicam para o novo ano), se colocando dentro de um script para um corpo tal e com uma vida fake (Instagram está constantemente nos mostrando isso). Come-se desregradamente, vive-se de uma forma danosa ao corpo e ao espírito tudo em nome de conquistar coisas externas o que evidencia uma profunda desintegração que estamos vivenciando como espécie, uma cisão entre o equilíbrio e a busca sem limites por coisas.
Parece que não conseguimos caminhar de bem com nosso corpo físico e emocional, exigindo sempre muito mais do que ele pode dar, e ai dele se não der tudo aquilo que queremos, ou que o mercado quer.
Com esse mesmo pensamento exploramos todo o resto: a Natureza, os animais, a terra. Exploramos as nós mesmos e as nossas relações.
Já não existe mais a possibilidade de experienciarmos a vida e as relações internas e externas, hoje tudo gira em torno de quanto podemos produzir e render e quanto nossas relações nos trazem de lucro.
Saí do cinema me perguntando como podemos arrumar a rota, equilibrando a vida externa de trabalho e nossas experiências mais internas e sutis.
Me questionei, sem resposta alguma, se podemos chegar a um lugar de maior respeito com nossos processos internos e menos exploração do nosso corpo e mente.
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